segunda-feira, 5 de abril de 2010

BAT MASTERSON


Gloria Perez comentou neste domingo que "com todo respeito aos fiéis illudidos, parece que se tornou final de carreira para psicopatas assassinos, virar pastor!"

Diz ainda: "Bem que Jesus podia voltar à terra e expulsar, a chicotadas, esses vendilhões do templo!"

Com todo respeito àqueles que acreditam em um Deus que tudo vê e tudo perdoa, quer me parecer que voltamos aos tempos do Spaghetti Western: "Deus perdoa. Gloria Perez não"...

8 comentários:

  1. Já imagino a Igreja Nardoni dos Últimos Trinta e Um Anos. Eles no altar e uma terceira pessoa para limpar o vinho que porventura cair e tirar as digitais do Cálice. E o nome Lúcifer será alterado, na visão deles, para Cembranelli. Se houvesse cerimônia de Lava-pés, certamente essa lavagem seria feita com água-sanitária, para apagar todos os vestígios. De sujeira, claro.

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  2. E quando o comentário é muito melhor que o post, o que se faz?

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  3. Belo início, principalmente pelo nome do blogue!
    _______________
    Abraço forte!

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  4. A boa ironia é sempre uma delícia, e eu não me perdoo por ter nascido com déficit de raciocínio irreverente. Mas deixo uma pergunta: pensando na Glória mãe, ela deveria ser "divinamente compreensiva" com aqueles que produziram um remake de sua própria tragédia?

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  5. Agradeço profundamente. Sempre, Marcelo

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  6. Você, deficitário de raciocínio irreverente, Shiny? Bah!
    Ah... Não saberia dizer se uma pessoa religiosa como ela(vide post),deveria ser compreensiva ou não com remakes.
    O que não entendo, ao vivo ou em replay, é o sofrimento em rede nacional...

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  7. O sofrimento real toma o espaço da ficção, pois esta se satura em sua própria fórmula. A capacidade de se emocionar, de se revoltar, de torcer não cabe mais nos moldes da imitação, pois temos um acesso muito grande aos bastidores, a mentira dos atores, dos autores, das trilhas sonoras, das edições caiu em desgraça quando começamos a entender como tudo é feito, então queremos beber direto da fonte: a realidade. Desconsiderando toda a preliminar sobre o que é relativo, estamos voltando à época das Arenas. Não é nenhum evento surgido do nada, não há rompantes gratuitos... isso vem de longe, ainda que amadureça velozmente nessa voragem das décadas que equivalem a séculos inteiros. Não precisamos mais de representantes talentosos, aceitamos pagar o preço e assumimos os papéis de vítimas e carrascos. Queremos a super realidade porque só o terrível choque sangrento da tragédia que poderia ter sido comigo tem condições de me fazer sentir; sentir breve como o efeito dos tóxicos e tão viciante quanto. O espetáculo é tétrico, mas são pretensas pessoas reais que sofrem. E como uma condenação o universo, a vida, Deus, o acaso, sei lá, vem caprichando no gancho do próximo capítulo. Eu não sei se a nossa época e as futuras terão qualquer espaço para grandes gênios criativos, eu suspeito que o dom de manipular o fator surpresa foi retirado da raça humana.

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  8. Às vezes me parece que, não vítimas nem carrascos, Shiny. Tentamos ser "justiceiros(?) vingadores(?)".
    Embora a nossa justiça seja diversa da justiça que queremos para os outros.
    E, as épocas futuras não serão reflexo de uma outra época, a dos cultos ao "EU SOU", "EU POSSO", "EU TENHO", "EU...", alimentados pela cultura triste da mídia que insiste em apresentar as "Desgraças Urbanas S/A" bom dia, boa tarde, boa noite? Tristes trópicos...

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